sexta-feira, 20 de outubro de 2017

O CULTO DE CHUCKY

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Como toda criança normal que cresceu nos anos 90, eu tinha medo do famoso "Brinquedo Assassino", vulgo Chucky. Acabei perdendo o mesmo, depois de contantes idas ao cinema e ter de aturar os banners gigantes de "O Filho de Chucky", em 2005. Foi nesse mesmo ano que a franquia acabou sendo enterrada de vez, pois o mesmo não fez sucesso e já estava levando o personagem mais pro lado da comédia. Foi ai que em 2013 o seu criador Dom Mancini lançou "A Maldição de Chucky", que não obteve tanto sucesso, mas era um pouco mais dark que o anterior. Quatro anos depois, "O Culto de Chucky" segue o enredo deste, porém a pobreza no roteiro e direção ficam evidentes a todo ponto.

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A principio vemos uma das sobreviventes do massacre do filme antecessor, Nice (Fione Dourif, que é filha de Brad Dourif, dublador do Chucky), que agora vivindo em um hospício. Só que devido as datadas circunstancias de seus traumas, ela acaba esbarrando com o boneco dentro da instituição, o que a faz enfrenta-lo mais uma vez. 

Como se trata de uma produção pequena, vemos que todo o orçamento disponível foi gasto para desenvolver o boneco Chucky (que visualmente ta ótimo, mas mesmo assim não assusta), pois tudo aqui é bastante relevante. Seja sua fotografia que utiliza sempre a mesma paleta acinzentada, o roteiro que recicla tudo que há de banalidades em longas do tipo "somente o protagonista que vê o erro". Ainda mais quando ele continua insistindo em juntar o protagonista da clássica trilogia, Andy (ainda interpretado por Alex Vincent), com Nice. Em momento algum o roteiro permite algum álibi plausível pros dois se esbarrem de forma convivente, e o arco do mesmo poderia até ter sido cortado na edição, que não faria diferença no final. 

"O Culto de Chucky" além de ser um péssimo filme, não funciona nem pra passar o tempo, pois a tortura e tristeza em cima dessa produção é emitente.

Nota: 1,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet 

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