sábado, 7 de outubro de 2017

IT - A COISA (2017)

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Depois da decepção que foi a adaptação para as telonas de "A Torre Negra", quase um mês depois foi lançado um longa digno do autor Stephen King, "It - A Coisa" (que serviu de inspiração para diversos longas como "Conta Comigo" e a própria série "Stranger Things" (cujo um dos atores, Finn Wolfhard, faz uma das crianças aqui). Sim, demorei pra ver esse filme mais por questões de tempo hábil, e porque também queria ter conferido antes ao clássico telefilme de 1990. Devo dizer de forma bastante "banal", que "a espera, valeu a pena!". 

A história gira em torno de um grupo de crianças, que são conhecidos como o "Clube dos Perdedores", onde são  aterrorizados por uma estranha criatura na forma de palhaço, chamada Pennywise. Enquanto no longa de 90, tínhamos constantes intercalações com os personagens na fase adulta e quando crianças, aqui vemos eles apenas como crianças (já adultas, ficará para a sequencia, que será lançada em 06 de setembro de 2019). 

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Divergindo completamente com a caracterização original do Pennywise (feita por Tim Curry), a versão de Bill Skarsgård ("Atômica"), contou com um massante auxilio de efeitos visuais e maquiagem e chegou realmente a assuntar em alguns arcos, graças a competente direção de Andy Muschietti ("Mama"), que faz questão de explorar bem o cenário pra depois lançar um susto de forma repentina. Quem cresceu nos anos 80, vai pegar algumas referencias que o filme faz da época, facilmente (seja com citações de alguns filmes, ou bandas) devido aos easter-eggs criados. Isso sem contar, alguns momentos chaves, onde ele literalmente recriou os mesmos aqui e ficaram ótimos!

Claro, não é um filme assustador e etc, pois o arco central envolvendo o "Clube dos Perdedores", sem sombra de duvidas acaba deixando o longa mais engraçado, devido ao comportamento politicamente incorreto das crianças. Cada uma delas é apresentada e guiada de forma que nos importemos com cada uma, onde o destaque vai mesmo para Sophia Lillis (Bervely), cujo além de ter o arco mais pesado e polemico da trama, faz o espectador ter mais interesse sobre o rumo de sua personagem, do que qualquer outro.


Como infelizmente quando se passam várias semanas, os cinemas dão preferencia para as versões dubladas e que foi o caso aqui, e inclusive a mesma não estava boa! Mas ao termino da sessão, tive a certeza de que felizmente o gênero de horror não está morto, onde mesmo tendo algumas situações habituais do estilo, se cair em mãos certas, pode se tornar um divertido longa que adapta um dos livros mais famosos de Stephen King, deixando no esquecimento suas últimas péssimas adaptações. RECOMENDO!

Nota: 9,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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