quinta-feira, 6 de outubro de 2016

SETE HOMENS E UM DESTINO




O primeiro "Sete Homens e Um Destino" foi lançado em 1969, e tinha no elenco nomes como Charles Bronson e Steve McQueen e foi um dos principais longas do estilo faroeste da história do cinema. Porém ele havia sido baseado no longa japonês "Os Sete Samurais", de 1954. De uns tempos pra cá ocorreram diversas refilmagens do enredo em produções B e para a televisão. Até que neste ano ganhou mais uma para as telonas. A trama é bem simples, e mostra um vilarejo que é atacado pela gangue de Bartholomew Bogue (Peter Sargaard, de "Blue Jasmine"), onde realizam diversos saques, destroem a capela e acabam matando alguns moradores. A esposa de uma das vitimas (Haley Bennett, de "Letra e Música") decide se vingar e para contrata o caçador de recompensas Chisolm (Denzel Washington, de "O Protetor"), que logo começa a montar a mais maluca equipe de forasteiros para combater a gangue de Bogue. Dentre eles temos o porralouca Josh (Chris Pratt, de "Jurassic World"), o misterioso Goodnight Robicheaux (Ethan Hawke, de "Boywood"), um dono de terras Jack Horne (Vincent D'Onofrio, o Fisk da série "Demolidor"), o indígena Red Harvest (Martin Sensmeier), Vasquez que é um mexicano doidão (Manuel Garcia-Rulfo), e o samurai Billy Rocks (Byung-hun Lee).

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Quem já assistiu aos longas anteriores do diretor Antonie Fuqua (que já fez com o próprio Denzel, o já citado, "O Protetor", "Dia de Treinamento" e "Chamas da Vingança"), sabe muito bem que ele gosta de lotar suas tramas com intensas cenas de ação e uma porrada de morte. Aqui não poderia fugir disto e a trama em relação a original ficou bem mais violenta, porém a execução ficou realmente boa. Aqui vemos um elenco que serve muito bem pra agradar a geração mimi, onde temos como protagonistas um negro, um índio, um japa, um mexicano, um gordo e outros dois "galãs". Obviamente que isso não é sinônimo de qualidade, porém a escolha do protagonista como sendo vivido por Denzel Washington foi um puta acerto da produção, porém em um filme onde ele divide a cena com Chris Pratt, é meio difícil deste não ganhar um destaque maior e roubar grande parte da película com seu carisma. Enquanto o vilão vivido por Sargaard (que há mais de uma década não sai deste tipo de papel) ta plausível, porem o rótulo do ator acabou tornando seu personagem clichê demais. 

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O novo "Sete Homens e Um Destino" acaba sendo um bom faroeste pipoca, porém mais um remake desnecessário (assim como o recente "Ben-Hur") que serve para demonstrar a falta de criatividade que assola Hollywood nos últimos anos.  Sorte do talento dos seus protagonistas e do próprio Fuqua, pois se não o mesmo acabaria passando em branco. Para os fãs do gênero, é o longa é indispensável! RECOMENDO!

Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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