A história da "Piada Mortal" é considerada por muitos (e me incluo nestes) como a melhor HQ do Batman (onde um dos idealizadores foi ninguém menos que o respeitável Alan Moore (de "Watchmen")). Ela é uma história bem breve, porém explora a sanidade na relação Coringa/Batman/ Comissário Gordon. Em suas 50 páginas, vimos a verdadeira origem do personagem Coringa e o fato de ele tentando mostrar como qualquer pessoa pode se tornar um vilão maluco, apenas tendo um dia horrível. Porém par o roteiro de Brian Azzarello, faz o favor de adaptar o enredo por completo, mas como trata-se de uma história relativamente curta e o mesmo tem 76 minutos de duração, o que ele fez pra compensar o espectador? Um arco completamente desnecessário e sem sentido sobre a relação do Batman com a Batgirl, durante os primeiros 30 minutos! Isso mesmo que você leu!
Aqui temos direito a discussões sobre a relação do casal de heróis, o amigo gay que é conselheiro dela e as duvidas se ela ta realmente apaixonada pelo homem morcego! Isso mesmo! O cara transformou uma puta de uma história de suspense em um romance no inicio. Vemos também um arco que envolta eles, sobre uma gangue que cometia constantes assaltos em Gotham. Porém graças ao arco da "Piada Mortal" sequer rola uma conclusão concreta pra essa merda. Quando chega ao arco principal e esperado pelo público, devo confessar que ele literalmente copiou a maioria dos arcos. Porém a principal essência que fazia a interligação do Batman com o Coringa foi simplesmente descartada na animação fazendo a ficar sem um dos pontos mais altos da HQ.
Fora que em um contexto geral, a animação não estava bem realizada. Ela não conseguia definir se era algo alegórico, sério ou até mesmo se era um anime (em alguns breves momentos).
"Batman - A Piada Mortal" acabou sendo mais um descuido da DC nessa nova geração de adaptações. Porém espero que no próximo filme do homem morcego, se o Ben Affleck optar por este ato confio que ele conseguirá adaptar este enredo com louvor.
Nota: 5,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet.
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