A dica da vez é o drama de Jason Reitman, "Amor Sem Escalas", onde ele tira proveito do status de galã de George Clooney, pra abordar alguns assuntos sérios sobre empresas multinacionais, relacionamentos amorosos e familiares. O longa foi a zebrinha do Oscar de 2010, pois foi indicado a seis categorias (Filme, Diretor, Atriz - Vera Farmiga, Atriz Coadjuvante Anna Kendrick, Ator - George Clooney e Roteiro Original) e não levou nada.
A trama gira em torno de Ryan Bingham (Clooney) um funcionário de uma empresa aérea, que viaja pelos Eua demitindo diversas pessoas da mesma. Só que conforme os avanços tecnológicos vão aparecendo, ele esbarra Natálie (Kendrick) uma novata na função e já chega se achando a rainha da cocada preta com o recurso de demissões via chamadas de vídeo. Porém aos poucos ela vai se revelando tão ingenua, que não consegue fazer um terço do que Ryan faz. Ao mesmo tempo este vai se envolvendo com a viajante Alex (Farmiga), que dentre uma viagem e outra tira seu atraso com ela.
O roteiro de autoria do próprio Reitman faz questão de abordar uma enorme crítica de que cada vez mais as empresas estão cada vez menos se importando com as condições em que deixam seus funcionários, depois que eles são demitidos. Um mero exemplo, é que ele pegou diversas pessoas que já passaram por esta situação e abriu o longa com reações delas diante de uma demissão. Contando também o fato, de que na maioria das vezes os funcionários que são encarregados desta função realmente não ligam nem pra própria família. O que era o caso do personagem de Clooney, onde só pensava em trabalhar e não ligava pra família. Porém ele conheceu a Alex e então começou a pensar duas vezes como sua vida estava pacata.
"Amor Sem Escalas" pode soar como um romance, porém a narrativa e o titulo nacional que colocaram pro longa, o vende como se fosse mais uma comédia romântica genérica e barata, porém isso é a única coisa que o longa não é.
Nota: 10,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet
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