Foi o pioneiro na "nova fase" na carreira de Matthew McConaughey, que depois deste largou as comédias românticas e passou a estrelar produções mais sérias e consequentemente lhe rendeu o primeiro Oscar em 2014 com "Clube de Compras Dallas". Aqui ele vive o Advogado porta de cadeia Mick, que sempre se saiu bem em seus casos antecessores por ter os contatos certos. Só que um dia ele é surpreendido pelo caso do Playboy, Louis (Ryan Phillippe, de "Segundas Intenções"), que foi acusado de agredir gravemente uma prostituta. Alegando que ela o acusa somente para pegar seu dinheiro, Mick começa a procurar argumentos que provem o fato. Só que a medida que ele e seu parceiro Frank (William H. Macy, de "O Quarto de Jack), avançam nas investigações, denotam com diversas situações que podem mudar completamente a vida de todos os envolvidos.
A direção de Brad Furman soube exercer exatamente as situações mostradas em doses homeopáticas, onde vemos o que a profissão pode causar na vida profissional e pessoal de um advogado. A agitação em tela já começa pelo simples fato de que a câmera não parava um segundo se quer, além das reviravoltas que são apresentadas na hora certa e que nos deixa cada vez mais presos na narrativa. Outro ponto que ajudou bastante foi o carisma de McConaughey. Ele realmente convenceu como o advogado que faz o possível para captar a verdade de seus casos, só que ele não se assemelha em nada com seu papel em "Tempo de Matar"(produção de 1997, em que muitos não lembram mas "Tem na Netflix"), onde viveu o advogado de Samuel L. Jackson. Mas claro, eu ainda prefiro ver o McConaughey fazendo par com a nova Tia May, Marisa Tomei, do que com Ashley Judd, pois a química além de ser melhor, a sensação de homem de família em crise está melhor retratada aqui também.
Imagens: Reprodução da Internet
Nota: 10,0/10,0
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