Foi o último filme realmente bom do diretor Spike Lee (que fez em 2013 o remake de "Oldboy", onde não foi grande coisa), e olha que já fazem exatamente dez anos de seu lançamento. A trama parece fácil de se compreender em um primeiro momento, porém no decorrer da narrativa vemos que não é nada disso. A trama mostra quatro pessoas disfarçadas de pintoras, que pouco depois de entrarem no banco Manhattan Trust, anunciam um assalto. Ao serem notificados do ocorrido, os detetives Keith Frazier (Denzel Washington) e Bill Mitchell (Chiwetel Ejiofor), vão diretamente para a porta do local ficar de vigília e começam a descobrir que o líder da quadrilha Dalton Russell (Clive Owen), consegue controlar a situação dentro e fora do local de uma forma onde ninguém sabe o real motivo de tudo aquilo está acontecendo, pois ele consegue sempre estar um passo a frente da policia. Enquanto isso, uma negociadora (Jodie Foster) tenta descobrir com o proprietário do banco, o que eles realmente podem estar tentando roubar ali e insiste em entrar em entrar no banco para conversar com Russell.
Assisti esse filme nos cinemas, e lembro que este filme acabou sendo uma surpresa pra mim (e me fez gostar e procurar mais filmes do estilo suspense/policial) na época, pois a narrativa exercida por Lee não deixa sequer pensarmos como realmente tudo terminará e o que realmente Russell quer naquele banco. As sequencias do interrogatório dos reféns (com a fotografia branca no máximo, enquanto Washington conversa com os suspeitos e reféns), é referenciada até hoje em diversas outras produções. Mas ele não poderia ter escolhido um ator melhor que Clive Owen para este papel (que na época disputava com Daniel Craig o papel de 007, mas acabou fazendo este filme), pois o ator transpõe uma expressão exata pro que ta acontecendo: a de que tudo está dando certo. Quanto a Foster e Washington, ambos dispensam comentários, pois estão realmente ótimos.
Pra quem é fã de suspenses policiais e dos atores principais, "O Plano Perfeito" é uma dica que não pode se deixar passar em hipótese alguma, pois é divertimento na certa. Só que ao seu término, só me da uma péssima sensação de Spike Lee ter dado um "tempo" nas telas, e ter tido mais outros trabalhos envolvendo questões humanitárias, pois um diretor como este faz falta pro cinema. RECOMENDO!
Nota: 10,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet
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