domingo, 24 de março de 2013

CRÍTICA - A SAGA CREPÚSCULO AMANHECER: PARTE 2


Finalmente chegando ao seu fim, "A Saga Crepúsculo" nos resulta em vários projetos, sendo eles o de filme e de saga. A começar pela protagonista Kristen Stewart, que vive Bella, nos apresenta sempre a mesma feição em todos os filmes, independente do motivo que está em cena (seja quando conhece Edward, se casando com o mesmo, traindo-o com Jacob, tendo a sua filha, enfim, "n motivos"), nos demonstra logo de cara uma péssima atriz. Já Robert Pattinson se demonstra um ator versátil em alguns pontos, mas praticamente não sai do automático, pois Edward não dispõe de grandes momentos durante todos os filmes, a não ser na cena onde "tenta" se suicidar no meio dos Volturis, na segunda parte, "Lua Nova". Já Taylor Lautner nos demonstra uma atuação ja satisfatória, como Jacob, ele demonstra claros sentimentos por Bella e uma raiva assumida por Edward, em que não aceita o relacionamento dos dois. Sua atuação na saga se resume apenas em algumas cenas de discussões com Edward e Bella, e ficar sem camisa grande parte dos filmes, sem necessidade alguma.


OS DOIS PRÓXIMOS PARAGRÁFOS ABAIXO POSSUEM SPOILERS SOBRE O FILME, LEIA POR SUA CONTA E RISCO:
Sobre o último filme da saga, devo dizer que só ficou na promessa, pois nem original o mesmo consegue ser. Já na primeira cena, após Bella se tornar uma vampira, a sequência é idêntica a do filme "Avatar". Ao acordar vê que sua filha Renesmee nasceu (evidentemente que é um bebe feito por computação gráfica, completamente sem necessidade), e devido a sua mescla de humana com vampira, a mesma cresce muito mais rápido do que o normal, (a estreante Elizabeth Rease, que não faz jus ao papel) pelo qual Jacob acaba tendo um "Imprint" (gíria utilizada por Stephenie Meyer, para indicar que aconteceu um amor a primeira vista) em Renesmee. Depois que Bella se tornou vampira, ela se demonstra a mais forte de todos os Cullens, através de uma “queda de braço”. Com o nascimento dela, os Voltouris ficam revoltados, e avisam os Cullens que haverá uma batalha que no caso, provavelmente irá exterminar todos eles. É então que eles decidem se preparar para a batalha final. Nesse meio tempo, surge o Pai da Bella, sem nada saber, reage ao conhecer a neta, e a filha estar diferente, na maior tranquilidade, é então que é dita a nova frase marcante do cinema: "Estou forte como um cavalo!".
Enfim, ao se prepararem para a batalha, confesso que o filme ganha até um animo, pois tecnicamente vira  "X-Men", onde cada Cullen demonstra que além de serem vampiros, possuem vários poderes, pois um solta fogo, o outro atira água, dentre outro. Chega então a esperada batalha, e devo admitir, foi uma das maiores ilusões da história do cinema. Um detalhe importante também, é que mais uma vez o Brasil é mostrado em cena, só que aqui, é através de Indios, pelo qual não tinham nada de brasileiros! Nem na última cena, onde os produtores tentam homenagear a saga, demonstrando todos os momentos marcantes na vida de Edward e Bella, convence o telespectador de que ela estava realmente feliz com ele.
O diretor do filme, em ambas as partes é Bill Condon de "Kinsey - vamos falar sobre sexo", nos demonstra aqui uma das cenas de sexo mais toscas do cinema, onde se veem estrelas explodindo, varias faixas de luzes em ouro, uma trilha sonora nada sensual, mas essa parece ser a única cena em que Kristen se sente a vontade.

A saga simplesmente se tornou um sucesso devido ao grande número de vendas dos livros, e da enorme divulgação em cima de Pattinson e Lautner, mostrando a imagem do "homem perfeito", o que leva milhares de adolescentes desiludas aos cinemas, colecionarem pôsteres, e sonharem que um dia conquistarão homens, como os mesmos. Stephenie foi inteligente em demonstrar na Bella todos os defeitos e problemas das adolescentes atuais, como por exemplo, o difícil fato dela ser aceita em uma nova escola, a timidez, não ser bonita, popular, ou seja, ela vive a vida de grande parte das adolescentes atuais. E Edward e Jacob, são tecnicamente a salvação que ela tem, pois transforma-se em uma mulher desejada.


Confesso que é uma idéia que inicialmente daria certo, mas devido ao pensamento capitalista da Summit, pelo qual foca mais nos lucros e não desenvolve o desenrolar da história no cinema, acabou prejudicando e muito a idéia do mesmo. Um mero exemplo é de o filme obter uma das maiores em pré-estréias, estréias e finais de semana, e o estúdio ainda fazer o mesmo com efeitos de segunda, utilizando apenas o conhecido "fundo verde", em quase 70% deste, fazendo a magia se tornar extinta. Já na fotografia da produção, ela se demonstra pálida, assim como os personagens. E pior ainda, foi o pôster mal feito que utilizaram como o oficial (visto no inicio da crítica), pois parece que foi feito por um fã, que começou a mexer no Photoshop, de tão mal feito. Depois de "Harry Potter" e "O Senhor dos Anéis" terem chegado ao final, "Crepúsculo" também chegou, mas não obteve a mesma moral, assim como o gosto de quero mais.

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