Depois de ser adiado por quase um ano, que segundo a Paramount foi devido à conversão do filme para o 3D, assim como o acréscimo de novas cenas com o ator Channing Tatum (devido ao seu personagem morrer logo no começo do filme), pois no ano passado foi um dos atores mais rentáveis, nas produções “Anjos da Lei”, “Para Sempre” e principalmente “Magic Mike”, merecendo assim, um destaque maior no filme. Do elenco do primeiro filme, estão de volta além de Tatum, somente Byung-Hun (Storm Shadow), Ray Park (Snake Eyes), Arnold Vosloo (Zartan) e Jonathan Prince (Presidente dos Eua). Os personagens são baseados nos brinquedos da companhia Hasbro, a mesma de Transformers, no qual fizeram muito sucesso na década de 80, 90.
O filme começa do ponto de onde o primeiro terminou só que não vemos os outros membros da equipe G.I. Joe do antecessor, somente Duke (Tatum), e seu novo parceiro e melhor amigo Roadblock (Dwayne Johnson, de “a montanha enfeitiçada”), em ação com o novo grupo dos Joes, enquanto Zartan (Arnold Vooslo, de “Agente Teen”) assume a identidade do presidente dos Eua, causando assim um enorme caos mundial. Primeiramente, ele ordena que exterminem todos os Joes, mas acabam sobrando somente Roadblock, Jaye (Adrianne Palicki, de “amanhecer violento”) e Flint (D.J. Cotrona, de “querido John”). Mas para combater Zartan, eles precisam da ajuda do chefão dos G.I. Joe, o próprio General Joe (Bruce Willis).
Bruce Willis foi o grande chamariz da produção, e apesar de aparecer pouco consegue roubar a cena, e se mostra muito a vontade no papel (para compensar do fiasco do ultimo “duro de matar”), sendo um dos pontos fortes da produção. Já sua química com Dwayne Johnson não chega a ser tão boa, mas nas primeiras cenas, este possui uma ótima química com Tatum. Os efeitos visuais são ótimos, onde o 3D ajudou e muito no visual do filme, destaque para a ótima profundidade, assim como a ótima sequência da batalha no Monte Fuji, sendo um dos principais motivos para o filme ser visto em terceira dimensão. O diretor deste é Jon M. Chu, que dirigiu alguns filmes da série “ela dança, eu danço”, onde consegue um trabalho no mesmo nível do antecessor Stephen Sommers (de “a múmia”), ou seja, mediano.
O filme se demonstra muito mais sério e com mais ação do que o primeiro, sendo que um dos poucos alívios cômicos é o conhecido sarcasmo de Willis. As cenas de ação são muito bem filmadas e feitas, assim como o trabalho da edição de som. Mas um grande ponto fraco da produção é o excesso de patriotismo embutido nela, onde mais uma vez os Eua demonstram-se os heróis do mundo, onde mesmo com poucos soldados, conseguem vencer um batalhão. Recomendo, mas fica a dica: deixe o seu celebro em casa e divirta-se.