Há quase quatro anos havia dito aqui no blog, o quanto eu não havia gostado muito de "O Protetor", filme inspirado na série televisiva criada por Michael Sloan e Richard Lindheim. Pra alegria da Sony, a adaptação se tornou o maior sucesso da carreira de Denzel Washington (que mais uma vez, dispensa comentários), o que acarretou na realização da sua sequencia, pelo qual foi a primeira em toda filmografia deste (que assim como Meryl Streep, nunca havia feito uma até então).
No longa ele vive o aposentado matador de aluguel, Robert McCall, onde desde que saiu da ativa atua como uma espécie de justiceiro. Nesta sequencia ele agora trabalha como taxista, onde quando ele vê algo de errado envolvendo algum passageiro, ele resolve agir. Mas essa parte é o foco apenas dos primeiros 30 minutos do longa, pois a trama mesmo começa posteriormente, e aborda o fato onde depois de ter sua melhor amiga (Melissa Leo) assassinada, McCall resolve usar suas habilidades para procurar o assassino.
Também dirigindo sua primeira sequencia, Antoine Fuqua ganhou minha atenção ainda mais. Digo isso, pois ele soube trabalhar bastante o comando da ação com relação ao seu trabalho antecessor. Existem duas sequencias as quais ele soube criar um enorme cenário de suspense, onde a atenção do espectador fica bastante presa ao que está acontecendo. Porém o principal problema decai mesmo em relação ao roteiro de Richard Wenk (que também escreveu o primeiro), pois ele não só faz um arco previsível em torno ao personagem de Pedro Pascal, como também explora uma subtrama completamente descartável com o ator Orson Bean (até o presente momento, não consegui achar algo plausível para ela estar lá).
Quanto ao protagonista, digamos que a vida pessoal dele é mais abraçada nesta sequencia, onde acabamos vendo mais o seu lado amigável, quando não está em meio da ação. Washington retrata bem isso, sabendo dosar mais uma vez as N facetas necessárias para a complexidade desse personagem. O único fator prejudicial, é em algumas cenas de ação onde foram notórias a presença de seu duble, mas felizmente nada foi aquém disso.
Quanto ao protagonista, digamos que a vida pessoal dele é mais abraçada nesta sequencia, onde acabamos vendo mais o seu lado amigável, quando não está em meio da ação. Washington retrata bem isso, sabendo dosar mais uma vez as N facetas necessárias para a complexidade desse personagem. O único fator prejudicial, é em algumas cenas de ação onde foram notórias a presença de seu duble, mas felizmente nada foi aquém disso.
Mesmo bastante previsível, "O Protetor 2" é mais um divertido longa de ação lançado neste ano, e mostra que Washington ainda tem pique para um terceiro longa e de que os fãs do gênero ação não ficarão órfãos por um bom tempo.
Nota: 7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet
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