sábado, 26 de maio de 2018

TERMINAL


Existem alguns longas que basicamente servem apenas para ofuscar o currículo de atores e atrizes renomados, o que é o caso desse "Terminal". Imagina um longa que pega dois atores em ascensão (Margot Robbie e Simon Pegg), outro que andou sumido por quase dez anos (Mike Myers, o eterno Austin Powers), e os coloca em uma trama tão confusa, que tudo soa tão besta e batido onde o único pensamento durante a trama é: será que o salário deles era realmente bom, pois eita filminho ruim.

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O enredo começa com a misteriosa assassina Annie (Robie) que possui várias facetas diferentes que vão de uma garçonete a uma dançarina de cabaré. Ela tem o caminho cruzado com um suicida (Pegg), uma dupla de assassinos (Dexter Fletcher e Max Irons), e um zelador (Myers).

O roteiro e direção de Vaughn Stein (que foi diretor assistente de vários longas de sucesso, como "Guerra Mundial Z") não consegue fazer o minimo do que uma trama dessas deveria fazer: empatia com qualquer um dos caracteres. Não ligamos absolutamente nada para o que eles fazem. E quando ele retrata esses vários arcos paralelos, parece claramente que ele não sabia ao certo o que estava fazendo, pois o tempo todo o filme soa como uma verdadeira perdição e fica difícil pro espectador compreender tais sentidos em alguns momentos e personagens estarem inseridos ali ou tendo tais atitudes. A única coisa que ele tinha noção era a violencia gráfica, que havia motivos para estar ali. Mas pra "parecer" que tudo fazia sentido, ele lança uns dois ploat-twists (onde o primeiro é bastante óbvio), que farão os desatentos acabarem comprando a ideia do filme. 

Resultado de imagem para Terminal (2018), poster

"Terminal" é uma verdadeira mancha no currículo da recém indicada ao Oscar Margot Robbie e de Simon Pegg, e que provavelmente nem pra preencher lacunas em sessões televisivas vai servir. FUJA!

Nota: 1,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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