domingo, 11 de fevereiro de 2018

CINQUENTA TONS DE LIBERDADE

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Essa é sem dúvidas a pior franquia já existente na história do cinema. Mesmo tendo apenas três filmes (até os produtores começarem a pensar em criar sequencias sem nexo para ganhar mais dinheiro), a série "Cinquenta Tons" é inspirada nos livros de sucesso da escritora E.L. James, e mostra as aventuras sexuais sadomasoquistas da tímida jornalista Anastasia Steele (Dakota Johnson) com o milionário problemático Christian Grey (Jamie Dornan). Basicamente é sobre isso que os exemplares abordam e nada mais aquém. No último filme da trilogia, batizado de "Cinquenta Tons de Liberdade", não poderia ter sido diferente, e claramente temos uma verdadeira "encheção de linguiça" quando se trata em desenvolver uma trama.

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O longa já começa com o casamento do casal Grey, e em meio ao inicio da construção da vida de casado desses, ambos continuam sendo ameaçados pelo ex-chefe de Anastasia, Jack (Eric Johnson). Basicamente é isso que acontece durante quase 100 minutos (tirando as cenas de sexo, que aqui são bem mais reduzidas). A enrolação é tanta que a todo momento ficava me perguntando "e ai, quando esse filme vai começar?". Durante quase 50 minutos vemos o casal central tendo uma vida de casado comum e claramente fictícia (ninguém em sã consciência se comportaria como eles, mesmo com tantas discussões rolando).

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Em compensação o diretor James Foley consegue inovar e fazer duas cenas de perseguição a lá "Velozes e Furiosos", que realmente conseguem prender a atenção do espectador, assim como os arcos em que mostram o vilão Jack. Porém o longa perde muito desses quesitos quando corta pro romance do casal central, que continua com os mesmos problemas dos antecessores (não entrando no mérito dos atores, pois eles já tiveram boas atuações em outros longas). Tem uma sequencia em especial no ato final, cuja "naturalidade" é tão grande, que é IMPOSSÍVEL não segurar o riso (pros curiosos vou menciona-la em um "spoiler" no final do post). Aos mais desatentos nesses quesitos, foram colocadas diversas músicas animadas como "Love Me Like You Do" (da Ellie Goulding) e "For You" (de Liam Payne com Rita Ora, que inclusive vive a irmã de Grey), pra fazer o público achar que viu algo "muito bom" (estratégia que vem sido muito usada pelo cinema nos últimos anos), quando na verdade não.

"Cinquenta Tons de Liberdade" consegue pelo menos ser o menos pior dos três, mas não é suficiente para escapar do fiasco que foi essa trilogia. É aquele tipico caso: enquanto houver público e dinheiro envolvido, longas assim continuarão a serem feitos. Em compensação, outros são basicamente deixados em escanteio e sem um final certo. 

Nota: 3,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet



SPOILER CITADO: Depois de apanhar constantemente de Jack, Anastásia fica estendida no chão quase morrendo, mas do nada ela tira uma arma da cintura e da um tiro nele, de uma forma como se nada tivesse acontecido com ela. Posteriormente ela cai no chão e fica desacordada. Pelo menos foi mais "real" que o final da "Saga Crepúsculo"... 

Um comentário:

Unknown disse...

Eu concordo, este filme para mim é bom, eu acho que é um dos melhores. O ator Jamie Dornan me surpreendeu. É um dos meus atores preferidos, acho que ele é completamente talentoso, também vi sua atuação no trailer de Meu Jantar com Hervé e houve mais de uma cena que me surpreendeu. Seu desempenho realmente transmite emoções para o espectador. Parece um dos filmes de drama mais interessantes do ator. Vou gostar desta história, por que além do bom roteiro, realmente teve um elenco decente, elemento que nem todos os filmes deste gênero tem.

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