sexta-feira, 9 de setembro de 2016

UM ESPIÃO E MEIO

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Sabe aquelas comédias onde sempre sabemos exatamente o que vai ocorrer, só de ler a sinopse ou ver uma propaganda da mesma? Pois é exatamente o que acontece em "Um Espião e Meio". Aqui temos um enredo que começa em 1996, quando o jovem Bob Stone (Dwayne Johnson) é vitima de bullyng na época do colegial e depois de uma pegadinha severa, ele é protegido pelo popular Calvin Joyner (Kevin Hart). 20 anos depois do ocorrido, este recebe uma mensagem daquele, justamente dias antes do reencontro da turma deles, com o propósito de trocar uma ideia e tomar umas cervejas em um bar. Só que aos poucos Calvin descobre que o seu antigo amigo na verdade é um misterioso agente da CIA, onde outros agentes estão atrás dele, por causa de uma treta envolvendo corrupção e afins (enfim, você já sabe o resto da história). 

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De fato a química entre Hart e Johanson é o ponto forte do longa (tanto que ambos vão estar juntos na continuação de "Jumanji", que será lançada ano que vem),e a sintonia entre eles deixa claro que eles são conhecidos de longa data. Os roteiristas Ike Barinholtz, David Stassen e Rawson Marshall Thurber (que também assina a direção), criaram um arco pelo qual o destaque fica pra humanidade do segundo, onde mesmo sendo extremamente forte, alto e com um cargo interessante, ainda sente medo e vergonha de se encontrar com os valentões da época do colégio, e demonstra isso quando se depara com um deles (Jason Baterman), que é extremamente inferior a ele.

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Fora que outro acerto da dupla, foi criar arcos pras pontas de Aaron Paul (da série "Braking Bad"), Melissa McCarthy ("As Caça-Fantasmas") e o já citado Baterman, onde ambos acabam roubando a cena quando aparecem. Porém uma atriz que soa estar meio perdida as vezes é Amy Ryan (que vive a agente que lidera a caça a Bob), onde ela deixa se levar pelos colegas em cena e a situação proposta, pra apagar essa impressão. Só que o principal erro deles está no habitual clichê das produções do gênero, onde eles tiveram a chance de mudar isso, porém claramente optaram por não e deixaram a versão que está no resultado final. 

"Um Espião e Meio" foi mais um daqueles casos que prometia um longa que as risadas eram contantes e garantidas, porém no final saímos sem rir muito e com uma lição de moral clichê, que vemos em diversos longas da "Sessão da Tarde".

Nota: 6,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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