A dica da semana vai para o longa do diretor Woody Allen, "Dirigindo no Escuro". Aqui ele não só roteiriza, produz e dirige, como também estrela como o diretor de cinema Val. Depois de sua esposa a produtora Ellie (Téa Leoni, de "As Loucuras de Dick e Jane") lhe trocar pelo produtor bilionário Hal (Treat Williams, de "Jogo de Amor em Las Vegas"), ele se junta com a jovem Lori (Debra Messing, da série "Will e Grace") e passa a dirigir comerciais e longas insignificantes. Porém um dia ele é chamado por Ellie e Hal para dirigir um longa de alto orçamento. Como ele é extremamente ansioso, hipocondríaco (o fazendo agir como um pateta na maioria das vezes), durante o inicio das filmagens (que não estão indo lá essas coisas), ele obtém uma cegueira momentânea. Agora ele terá de encarar o desafio de dirigir o longa na problemática situação em que ele se encontra, caso contrário terá de arcar com um processo de quebra de contrato.
Allen fez uma narração bem engraçada e crítica, pois ele faz uma analise do que ocorre nos bastidores de produções de alto orçamento. Pelo qual os produtores se demonstram na maioria das vezes mais preocupados com os nomes envolvidos, ao invés da real qualidade dos longas (o que estamos vendo constantemente com os últimos Blockbusters). Fora os atores que possuem excesso de estrelismo e se recusam a fazer o que o diretor manda, se achando no direito de fazer aquilo que ele achar necessário. Seu personagem está bem divertido (arrancando ótimas risadas) e o diretor apresenta uma divertida química com Messing (que arranca boas risadas, ao cair em contradições com Allen) e Leoni, sendo que ambas estão bem no papel também.
"Dirigindo no Escuro" é uma ótima pedida pra quem ainda não conhece os trabalhos de Woody Allen e quer começar a conhece-los. Pra quem já conhece o mesmo, é uma ótima pedida para conferir no catálogo da Netflix. RECOMENDO!
Nota: 10,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet
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