Com o lançamento do trailer de "Vingadores: A Era de Ultron" e com a recente vitória de "Birdman ou A Inesperada Virtude da Ignorância" com o Oscar de Melhor Filme neste ano, resolvi comentar um pouco mais a respeito o que realmente tornam produções inspiradas em histórias em quadrinhos de super-heróis tão lucrativas, ou melhor, especiais ao ponto de vista do público e das distribuidoras.
Começo a partir do ponto da época onde surgiram essas histórias: no período da primeira Guerra Mundial. Os escritores dessas histórias faziam parte das pessoas que se tornaram vitimas das violência e das barbarias cometidas pelos exércitos mundiais, em prol de poder e outros afins. Como uma forma de "rebeldia" eles acaram criando ícones que representavam o "revolta do cidadão" contra esses opressores e seus exércitos de extermínio. Um clássico exemplo foi quando Stan Lee criou o Capitão América, pois sua primeira edição já trazia o heróis socando a cara de ninguém menos que Adolf Hitler (não me perguntem, pois não sei como este não se revoltou Stan). Sucessivamente foram sendo criados os outros diversos como os X-Men, Quarteto Fantástico, Hulk e etc. A cada evento guerrilheiro que marcava o universo, era meio que "criado" algum herói diferente desde então. Como também ocorreu com o famoso Homem de Ferro, que como algumas pessoas não sabem é que em sua verdadeira origem, víamos o herói criando sua armadura na Guerra do Vietnã (e não no Afeganistão, como visto na adaptação cinematográfica de 2008).
Como a tecnologia vai avançando e a nova geração vai se deixando levar cada vez mais pelas novas manias que vão aparecendo, as mesmas foram deixando de ler gibis de heróis por "N motivos" como o alto custo das mesmas ou até mesmo a preguiça de ler (algo que vem assolando e muito a população hoje em dia). Cientes disso, tanto a Marvel, quanto a DC, decidiram abrir mão da prioridade de criarem novos heróis e universos e partiram para uma das maiores massas do entretenimento: o cinema. Até meados da década de 90, os mesmos costumaram a serem muito ruins e normalmente acabaram se "perdendo no tempo" (alguém se recorda de um filme do "Quarteto Fantástico" lançado em 1994?). Claro que houveram exceções como os Supermens de Richard Donner e os dois Batmans de Tim Burton. Só que tudo foi ganhando novos rumos, quando alguém chamado Bryan Singer, dirigiu aquela que seria a pioneira dessa "retomada": X-Men: O Filme. A produção não só foi um sucesso, como revelou astros do cinema como Hugh Jackman (Wolverine), Halle Barry (Tempestade) e James Marsden (Ciclope). Dois anos depois, Sam Raimi conseguiu o mesmo feito com o seu "Homem-Aranha", que conseguiu mais fama e glamour do que a agora "saga" dos Mutantes (ou como dizem em "Vingadores: A Era de Ultron": Milagres!).
O que muitos de vocês leitores não sabiam, é que com os atentados de 11 de setembro, os Eua acabaram ficando com medo de atentados de perderem mais entes queridos para as guerras e desgraças que haviam no país (lembrando que o primeiro "Homem-Aranha" teve uma sequencia removida (foto ao lado), graças a este ocorrido). Seguindo a mesma politica na época das guerras mundias, as editoras em quadrinhos decidiram que era a época certa para começar as adaptações de suas histórias em quadrinhos em massa para as telonas. O que quase todos eles tinham em comum, era o fato de eles sempre "salvarem o dia" com seus trajes que sempre enaltecem a bandeira estadunidense (vermelha, azul e branca). Se o mesmo não contava com as cores, pode se ter a certeza de que aparecerá uma bandeira do mesmo brevemente ou até suas tropas que "aliviam a situação" com "nossos heróis". Em exatos 14 anos surgiram nada mais do que quase 30 diferentes adaptações de heróis, sendo que desses três acabaram sendo reboots de outros já lançados (como "Homem de Aço", "O Espetacular Homem-Aranha" e "Batman Begins"). O resultado foram estrondosas bilheterias, diversas franquias foram erguidas e os produtores encheram cada vez mais seus cofrinhos de dinheiro.
O que muitos de vocês leitores não sabiam, é que com os atentados de 11 de setembro, os Eua acabaram ficando com medo de atentados de perderem mais entes queridos para as guerras e desgraças que haviam no país (lembrando que o primeiro "Homem-Aranha" teve uma sequencia removida (foto ao lado), graças a este ocorrido). Seguindo a mesma politica na época das guerras mundias, as editoras em quadrinhos decidiram que era a época certa para começar as adaptações de suas histórias em quadrinhos em massa para as telonas. O que quase todos eles tinham em comum, era o fato de eles sempre "salvarem o dia" com seus trajes que sempre enaltecem a bandeira estadunidense (vermelha, azul e branca). Se o mesmo não contava com as cores, pode se ter a certeza de que aparecerá uma bandeira do mesmo brevemente ou até suas tropas que "aliviam a situação" com "nossos heróis". Em exatos 14 anos surgiram nada mais do que quase 30 diferentes adaptações de heróis, sendo que desses três acabaram sendo reboots de outros já lançados (como "Homem de Aço", "O Espetacular Homem-Aranha" e "Batman Begins"). O resultado foram estrondosas bilheterias, diversas franquias foram erguidas e os produtores encheram cada vez mais seus cofrinhos de dinheiro.
Vocês devem estar se perguntando agora: "o que o filme do Birdman tem haver com tudo isso?". Então é agora que entra essa parte: da mesma forma que essas produções alavancam a carreira de um ator, ela a acaba fazendo decair repentinamente. Como mostrado nesta produção, o personagem de Michael Keaton viveu o herói Birdman na década de 90 (óbvia referencia ao seu Batman), só que ao negar realizar uma terceira produção do mesmo, ele acabou sendo jogado no "limbo" da fama, além de ficar preso na imagem do herói e não conseguir alavancar mais nenhum sucesso. Na vida real, isso acabou acontecendo com Keaton de fato, e por pura ironia do destino ele acabou alavancado a sua carreira com esse filme, conquistando até uma indicação ao Oscar! Ao contrário do que aconteceu com Robert Downey Jr., atual interprete do famoso "gênio, bilionário, playboy, filantropo", Tony Stark/Homem de Ferro. Sua carreira nas décadas de 80/90 foi repleta de escanda-los com alcóol, drogas e constantes prisões por consequência das mesmas. O ator havia caído no ostracismo e estava na pior em Hollywood. Só que tudo mudou quando foi contratado para viver Stark na primeira empreitada da Marvel Studios nos cinemas, pelo o qual iria abrir caminho para o até então "inimaginável" adaptação de "Os Vingadores".
Mas apesar do sucesso e ter se tornado a terceira maior bilheteria de todos os tempos, depois de "Avatar" e "Titanic", adaptação aparentemente foi ótima em todos os aspectos. Só que ninguém mais conseguiu desligar a imagem de nenhum de seus atores em outras produções. Eles sempre serão "o cara que viveu o Hulk", "a mulher que viveu a Viuva Negra" e por ai vai. Claro, eles continuarão fazendo outras produções de diversos gêneros, só que se o mesmo anteriormente não conseguiu alcançar algum status ou carisma com o público (como ocorreu com Jim Carrey ao viver o Charada em "Batman Eternamente" e Nicolas Cage e seu "Motoqueiro Fantasma"), dificilmente ele conseguirá ser convincente em outro papel e poderá até afundar sua carreira. Um que por incrível que pareça está conseguindo é Christian Bale, que viveu Batman na ótima trilogia dirigida por Christopher Nolan. Eles não só conseguiu distanciar a produção de uma tipica "produção de super-herói", para focar em uma ótima critica política com toques sombrios e realistas, como também fizeram a Academia do Oscar fazer a raridade de dar um Oscar póstumo de melhor ator coadjuvante para Health Ledger que viveu o vilão Coringa (que se tornou um dos mais celebres, memoráveis e respeitáveis da história do cinema).
Essa é uma discussão que se eu ficar argumentando todos os mínimos detalhes de todos os ocorridos e acontecimentos, vejo que todos nós não sairemos daqui tão cedo. Então deixe seus comentários a respeito do assunto e bora iniciar uma discussão a respeito do assunto!
Mas apesar do sucesso e ter se tornado a terceira maior bilheteria de todos os tempos, depois de "Avatar" e "Titanic", adaptação aparentemente foi ótima em todos os aspectos. Só que ninguém mais conseguiu desligar a imagem de nenhum de seus atores em outras produções. Eles sempre serão "o cara que viveu o Hulk", "a mulher que viveu a Viuva Negra" e por ai vai. Claro, eles continuarão fazendo outras produções de diversos gêneros, só que se o mesmo anteriormente não conseguiu alcançar algum status ou carisma com o público (como ocorreu com Jim Carrey ao viver o Charada em "Batman Eternamente" e Nicolas Cage e seu "Motoqueiro Fantasma"), dificilmente ele conseguirá ser convincente em outro papel e poderá até afundar sua carreira. Um que por incrível que pareça está conseguindo é Christian Bale, que viveu Batman na ótima trilogia dirigida por Christopher Nolan. Eles não só conseguiu distanciar a produção de uma tipica "produção de super-herói", para focar em uma ótima critica política com toques sombrios e realistas, como também fizeram a Academia do Oscar fazer a raridade de dar um Oscar póstumo de melhor ator coadjuvante para Health Ledger que viveu o vilão Coringa (que se tornou um dos mais celebres, memoráveis e respeitáveis da história do cinema).
Essa é uma discussão que se eu ficar argumentando todos os mínimos detalhes de todos os ocorridos e acontecimentos, vejo que todos nós não sairemos daqui tão cedo. Então deixe seus comentários a respeito do assunto e bora iniciar uma discussão a respeito do assunto!
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