Depois da terceira produção render a quarta maior bilheteria de todos os tempos, os estúdios Paramount e o diretor/produtor Michael Bay ("Armagedom"), não pensaram duas vezes em fazer logo uma quarta parte para o universo "Transformers". O protagonista da primeira trilogia, vivido por Shia LeBeouf ("Ninfomanica") foi deixado para escanteio. Quanto a história, agora ela se passa três anos após o ataque em Chicago no terceiro filme, e temos como protagonista o indicado ao Oscar, Mark Wahlberg (que já trabalhou com Bay em "Sem Dor, Sem Ganho").
Aqui ele vive o falido engenheiro Cade Yeager, que vive procurando criar novas invenções, para que um dia consiga bastante dinheiro e ter uma vida digna com a sua filha adolescente, Tessa (Nicola Peltz "O Ultimo Mestre do Ar"). Mas durante o inicio dos trabalhos da reforma de um antigo cinema, ele compra do proprietário um caminhão velho. Quando ele começa a desmontar este para reaproveitar algumas peças, que ele se dá conta que ele reativou o líder dos Autobots, Optimus Prime. É então que ele é alertado sobre o fato da humanidade estar para ser palco de mais uma guerra entre os Transformers, já que os próprios humanos estão criando outros deles com base no DNA de Megatron, líder dos Decepticons.
Mais uma vez Bay utiliza um roteiro com uma premissa bem batida, que serve apenas de desculpa para sequencias de ação, explosões e muitos tiros. A substituição do protagonista serviu para alavancar a franquia para outros patamares, onde aqui aparenta mais o fato de Wahlberg ser o "grande herói" da película. Seu personagem demonstra ser o oposto do vivido por LeBeouf, e enfrenta os desafios com mais confiança e astucia. Ao contrário do primeiro onde haviam motivos de sobra para os alívios cômicos, aqui esses momentos soam completamente forçados e chegam a cansar. Honestamente, a única sequencia que chegou a ser hilária, foi o fato do roteiro brincar com a semelhança entre Matt Damon e Mark Walhberg, onde vemos ele exercer um verdadeiro momento "Jason Bourne" pelos prédios e casas de Hong Kong. Fora isso, nem os personagens vividos por T.J. Miller ("Ela É Demais Pra Mim") e Stanley Tucci ("O Diabo Veste Prada"), chegam a serem verdadeiros "palhaços". Quanto ao vilão, vivido aqui por Kelsey Grammer ("X-Men: Dias De Um Futuro Esquecido"), apesar de ser um caractere um tanto que politico, sua atuação no automático não chega a superar Patrick Dempsey no antecessor.
Já os "grandes companheiros" de Michael Bay, os efeitos especiais estão de fato surpreendentes e ficam ainda melhores com a tecnologia 3D (que é completamente indispensável). A sequencia de abertura e a batalha final estão bem realizadas de fato (apesar de por causa de tantos robôs inseridos nesta sequencia, fica difícil reconhecermos quais são do bem e do mal (outro ponto negativo da franquia)). "Transformers: A Era da Extinção", se torna no final das contas um dos mais fracos Blockbusters da temporada, mas um dos filmes mais bem feitos do ano. Para umas férias onde não há nada para se fazer, a produção é uma boa pedida. Caso contrário, evite.
Nota: 4,0/ 10,0
Imagens: Reprodução da internet
Nenhum comentário:
Postar um comentário