Dentre todos os lançamentos que estavam previstos neste ano, "Extremely Wicked, Schockingly Evil and Vile" sem duvidas foi um dos mais esperados dos fãs de "High School Musical" e do cinema indie. O motivo: temos o astro Zac Efron em seu primeiro papel de antagonista, que no caso é do serial killer, Ted Bundy. Pra quem não o conhece, no final dos anos 70 ele foi um dos mais letais assassinos dos Eua, tendo matado a sangue frio mais de 30 mulheres.
Baseado no livro de Elizabeth Kendall, o longa tem uma abordagem mais voltada ao estilo tribunal, pois ela procura relatar APENAS a vida de Bundy quando ele estava sendo julgado pela corte dos Eua, e suas diversas fugas da cadeia. Sempre alegando inocência, a mídia o tratava como um "Rocksar", indo na sua cela lhe entrevistar e o dramatizando das formas mais icônicas o possível, fazendo assim o caso dividir opinião nos Eua. Tudo isso acaba sendo mostrado dentre dois pontos de vista, que são do próprio Bundy e de sua namorada Liz Kendall (Lily Collins).
Não hesito em dizer que essa narrativa funciona, fazendo nós espectadores procurarmos saber mais sobre a história de Bundy. Isso a direção de Joe Berlinger faz muito bem, pois ela consegue intercalar momentos onde ele está brincando com a filha de Kendall, e com a própria, e ao mesmo tempo vemos um noticiário alertando sobre seus crimes extremamente cruéis com mulheres. Apesar dele ser bastante assustador em suas palavras, o roteiro de Michael Werwie não consegue deixar Efron realmente com aquele arco para "termos medo dele" logo de cara, deixando isso para os últimos 10 minutos (que graças a atuação deste e Collins, ta incrível).
O restante do elenco de apoio possui diversos nomes da cultura Pop, como Jim Parsons (o eterno Sheldon Cooper), John Malkovich, Kaya Scodelario (A Tereza de "Maze Runner") e Haley Joel Osment (o garoto que "via gente morta" em "O Sexto Sentido"). Não digo que todos tem seus momentos, mas alguns poderiam ter sido meramente retirados do contexto (como é o caso de Osment), já outros poderiam ter sido melhor aproveitados (como Scodelario).
"Extremely Wicked, Schockingly Evil and Vile" foi uma grata surpresa que o cinema independente nos entregou este ano, onde mesmo adaptando uma história que retomou as mídias por conta de um documentário da Netflix, "Conversando Com Um Seria Killer: Ted Bundy", consegue chamar a atenção daqueles que procuram um divertido filme de tribunal e nada mais.
Nota: 7,5/10,0
Imagens: Reprodução da Internet.
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