"Um Filme Original Netflix", ao ler essa palavra antes de ver o titulo de algum filme na citada, a primeira impressão que bate é "lá vem bomba". Em raras exceções como "Roma" e "Bird Box", "Estrada Sem Lei" foi a PRIMEIRA surpresa "original" que conferi na plataforma streaming neste ano, depois de diversas bombas que eles vem lançado constantemente nos últimos anos.
O longa narra a história real dos policiais Frank Hammer (Kevin Costner) e Maney Gault (Woody Harrelson), que em meados dos anos 30 realizaram uma implacável caçada a dupla de ladrões Bonnie e Clyde. A começar que em momento algum vemos o rosto deles, muito menos uma retratação dramática da dupla (como muitos longas na história do cinema já fizeram), pois o enredo tem foco apenas nos grandes heróis, que foram os dois policiais. É ai que entra a direção de John Lee Hancock ("Um Sonho Possível"), que opta por fazer um trabalho habitual nos longas do gênero, que é mostrar diversos arcos aos quais englobam as atrocidades da dupla de marginais e os policiais chegando depois para investigar. Mas a diferença se decai sobre um interessante fator: que Bonnie e Clyde eram visto como estrelas pela população e não como ladrões, o que dificultava o trabalho nas investigações.
Com relação as atuações Costner e Harrelson realmente se saem muito bem e formam uma ótima química, parecendo amigos de longa data, ao invés de parceiros de cena. Já na retratação dos coadjuvantes, o roteiro é bastante raso, não sabendo fazer o espectador criar compaixão com eles, muito menos tornar os arcos os englobando interessantes. Mas o mais importante é: o tom do filme fica exatamente O MESMO durante seus 125 minutos (algo que ultimamente não vem acontecido com os filmes originais Netflix), e isso já trás um certo alivio, para quem tem preocupação com isso, se tratando da plataforma.
"Estrada Sem Lei" é um longa realmente muito bom, e que é uma ótima pedida quando você está vagando pelo catalogo da Netflix, sem ter noção do que assistir.
Nota: 8,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet.
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