A saga literária "Millennium" é bastante famosa, e há anos podemos dizer que figura dentre os livros mais vendidos do mundo. Criada pelo finado Sueco Stieg Larsson, a mesma possui três longas feitos pelo país de origem, e uma refilmagem estadunidense do primeiro longa, "Os Homens Que Não Amavam As Mulheres", comandado por David Fincher, em 2011. Anos e anos se passaram e a Sony não havia conseguido realizar tal sequencia da saga nos Eua. Eis que devido a retomada da série literária, agora nas mãos do escritor David Lagercrantz, que lançou o quarto livro batizado de "A Garota na Teia da Aranha", o estúdio viu a oportunidade de dar um reboot para o universo "Millennium", começando com a adaptação do citado.
No papel da hacker Lisbeth Salander, sai Rooney Mara (que foi indicada ao Oscar, pelo papel) e entra Claire Foy ("O Primeiro Homem"). Divergindo dos longas antecessores, esse procura focar na vida desta, ao invés de sua conturbada relação com o jornalista Mikael Blomkvist (Sverrir Gudnason). Voltando ao cenário habitual na Suécia, a trama tem inicio com Salander conhecida publicamente como uma justiceira das mulheres, que são vitimas de homens que as abusam sem perdão. Graças a suas enormes habilidades de hacker para fazer os trabalhos, ela é contratada por Frans Balder (Stephen Merchant), para conseguir recuperar um programa de computador, que ele havia feito para o governo dos Eua, onde daria acesso imediato a um imenso poder bélico. Eis que ao realizar a tarefa, ela percebe que o trabalho é muito mais pessoal do que ela imagina.
O diretor Fede Alvarez não é nenhum David Fincher, porém ele possui sua marca no cinema do horror. Seja por conseguir criar arcos de extremo impacto, ou por saber trabalhar o suspense em cena. Aqui digamos que é o primeiro longa de ação em seu currículo, pois é exatamente como este longa é tratado, ao invés de um suspense como seus exemplares antecessores. Ele sabe guiar e muito bem as mencionadas, além de evitar usar o truque barato da câmera na mão nas cenas de luta. Você denota a preocupação que ele teve em sua abordagem.
No quesito das atuações, Foy se sai bem como a protagonista, porém não vou entrar em um comparativo, pois ela fez bem o estilo da Lisabeth que o roteiro propunha. Mas claramente ela não vai figurar dentre as indicadas ao Oscar, como sua antecessora. Com o restante do elenco, digamos que Gudnason ta bem apagado nessa história, e sua participação sequer tinha um grande víeis, a não ser "esta lá, por estar". A vilã vivida por Sylvia Hoeks (que roubou a cena como a vilã de "Blade Runner 2049"), ta bem apagada, e não passa de mais uma personagem genérica na narrativa. Até o estreante no cinema, o jovem Christopher Convery (que faz o filho de Frans), consegue possuir uma performance mais plausível.
No quesito das atuações, Foy se sai bem como a protagonista, porém não vou entrar em um comparativo, pois ela fez bem o estilo da Lisabeth que o roteiro propunha. Mas claramente ela não vai figurar dentre as indicadas ao Oscar, como sua antecessora. Com o restante do elenco, digamos que Gudnason ta bem apagado nessa história, e sua participação sequer tinha um grande víeis, a não ser "esta lá, por estar". A vilã vivida por Sylvia Hoeks (que roubou a cena como a vilã de "Blade Runner 2049"), ta bem apagada, e não passa de mais uma personagem genérica na narrativa. Até o estreante no cinema, o jovem Christopher Convery (que faz o filho de Frans), consegue possuir uma performance mais plausível.
"Millennium: A Garota Na Teia de Aranha" não resgata o estilo de seus antecessores, muito menos inova a ponto da saga entrar pra história do cinema. Em sua conclusão, fica apenas a sensação de que vimos um filme de ação e suspense comum, nada mais além disso.
Nota: 7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet.
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