quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

CINQUENTA TONS MAIS ESCUROS

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Me recordo que há dois anos estava publicando a minha polemica analise sobre "50 Tons de Cinza". Deixei bem claro a todos, o quanto o longa foi extremamente banal em diversos aspectos, principalmente pelo fato, de que a história só foi adaptada as telonas pela alta renda que a série de livros escrita por E.L. James conseguiu render mundialmente. Sua sequencia, "50 Tons Mais Escuros", não foge muito deste paradigma que eu mencionei, e se consagra facilmente como o pior filme já lançado em 2017.

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O filme começa exatamente logo depois dos fatos do antecessor, onde Anastácia (Dakota Johanson) está trabalhando em uma nova companhia e ainda recebe constantes indiretas de seu ex namorado, Christian Grey (Jamie Dorman). É a partir deste ponto que a história começa a se perder completamente, pois o roteiro de Niall Leonard apresenta umas três subtramas que se tirassem elas, não faria diferença alguma na narrativa. Onde elas envolvem as "ex-amantes" de Grey, Leila (Bella Heathcote) e Elena "Robinson" (Kim Bassinger), a relação de Grey com sua mãe biológica (que até plausível, porém a abordagem ficou bem chocha), e o atual chefe de Anastácia (Eric Johanson), que quer pegar ela a todo custo.

Claro  que não poderia faltar os momentos bizarros do primeiro, que não são as cenas de sexo (que perdem até pro pior vídeo porno do mundo), mas sim as situações estranhas vividas pelo casal protagonista. Dorman e Johanson, além de não possuírem química alguma, o primeiro chega a ser um canastrão em nível supremo, seja em cenas dramáticas, suspense e até mesmo de comédia, ele possui a mesma expressão (e não me venha falar que no livro ele é assim, pois eu li esta bosta). Johanson por outro lado, ela conseguiu decair completamente a atuação dela, pois ela já se viu em uma verdadeira "zona de conforto" e não precisa fazer muito esforço em cena.  Só que os dois verdadeiros deslizes que está série ainda consegue, é colocar duas atrizes de renome (que já venceram o Oscar, inclusive) como Marcia Gay Harden (por "Pollock") e Kim Bassinger (por "Los Angeles - Cidade Proibida"), protagonizando uma verdadeira cena de novela mexicana, em seu último ato, em que nós espectadores chegamos a sentir vergonha de ver aquilo e enquanto os cinéfilos denotam que a carreira de ambas realmente decaiu. Já o "vilão" vivido por Eric Johnson consegue ser um dos piores nomes do elenco, pois além de ser outro canastrão, é um personagem bem sem sal e que não chega nem aos pés de um "vilão do caralho". 

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Quanto a direção, eles tiraram a horrenda Sam Taylor Johason, e botaram no lugar James Foley. Só que ele conseguiu uma proeza incrível, onde suas tomadas fizeram o cenário ficar mais interessante do que o próprio dialogo dos atores ali presentes (vide a cena em que o casal central está jantando, no inicio do filme). Fora outra em que ele tenta envolver Grey em uma cena de ação/suspense, e acaba transformando aquilo em uma cena extremamente constrangedora. Mas como aprendemos em alguns filmes, nada que uma boa trilha sonora, pra desfaçar estes erros. Porém nem isso aqui acaba funcionando. 

"Cinquenta Tons Mais Escuros" é um verdadeiro exemplo de longa em que acabamos indo ver nos cinemas ou em outra plataforma por dois motivos simples: Sua parceira(o) quer ver e você vai acompanha-la(o), ou você possui bastante tempo e dinheiro de sobra pra ver tudo na telona. E em seu desfecho, você descobre que poderia ter feito coisas mais interessantes como fazer miojo, lendo esta receita básica:
1) Encha uma panela com água com quantidade até a metade;
2) Ponha a panela no fogão e espere a água ferver;
3) Coloque o miojo na panela, e depois coloque o tempero a seu gosto
4) Ao ver que o mesmo está bem solto, mecha ele um pouco para espalhar bem o tempero.
5) Agora coe-o e sirva-se.

Nota: ZERO/10,0
Imagens: Reprodução da Internet

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