Desde que lançaram os dois primeiros "Tropa de Elite", o cinema nacional não foi mais o mesmo. A extrema crítica exercida ao quadro político atual, nos arcos das produções, chamou a atenção do povo brasileiro e foi a película mais vista da história do cinema nacional (porque "Os Dez Mandamentos" o público não estava presente nas salas, como estava nas bilheterias). Tivemos alguns exemplares realmente bons nos últimos anos, como "Assalto Ao Banco Central" e agora este "Em Nome da Lei", que é dirigido por Sérgio Rezende, de "Salve Geral".
O primeiro erro de Rezende, foi ter escalado Matheus Solano pro papel do Juiz. Meu Deus! Temos um puta ator como o Chico Diaz como vilão (que por uns segundos me lembrou o barba negra, vivido pelo Seu Madruga no Chapolin. Só que em versão "Hard Core"), e me bota como mocinho um ator que custa pra transpor emoção ao público! Em uma cena, pela qual este tem que transpor um arco dramático, a direção de Rezende só consegue piorar a situação do ator (erros na fotografia, trilha sonora exagerada, resultando em uma sequencia extremamente forçada). Mas em alguns breves momentos ele se sobressai e até que resulta em uma boa química com Paolla Oliveira, que ta num papel que não exige muito e não é tão marcante. O alivio cômico fica por conta das participações
"Em Nome da Lei" poderia ser um excelente filme nacional da retomada, porém os deslizes que a película cometem faz com que o mesmo acabe dividindo a opinião do público perante o resultado apresentado. Mas pra quem curte um cinema nacional, com toques gringos, é uma boa pedida.
Nota: 7,0/10,0
Imagens: Reprodução da Internet
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