sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

50 TONS DE CINZA


Há quase um ano, fiquei extremamente curioso a respeito do sucesso dos livros de "50 Tons de Cinza". Por isso, optei por lê-lo para assim poder descobrir o que ele tinha de "tão especial".A história se trata da jovem Anastácia Steele que esta se formando em literatura, onde a pedido de uma amiga jornalista doente vai fazer uma entrevista com o bilionário empresario Cristian Grey. Só que ao fazer a entrevista ela demonstra uma atração imediata por este, que logo começa a persegui-la por todos os lugares. Atraída por Grey, o mesmo lhe propõe um "acordo" onde ele praticamente transará com ela de todas as formas possíveis e inimagináveis, em troca de "uma vida melhor" para ela! E é isso! Depois de o acordo acontecer, só há diversas efeito ditas pelo protagonista como "Eu não faço amor, Fodo com Força", "Quero te comer semana que vem!" e é nesse nível que se eleva o filme, revezando com diversas cenas de sexo (onde nessas sequencias, a protagonista tem diversas cenas de nu frontal (o que causou na sala extremas gritarias do publico)). 

A história é exatamente isso, um cara realizando diversos fetiches de sadomasoquismo com uma garota boba, virgem e inocente (que ao meu ver não tem nada, pois ela aceita a vida ter uma vida de "rica" junto a ele em troca de sexo. Fazendo dela uma puta, só que em "outras" palavras). A dupla de atores escolhida para interpreta-los, foram Dakota Johson (que na época das filmagens se "prendeu" a personagem, fazendo diversos comentários em relação ao fato de não querer que os Pais a vessem no filme) e Jamie Dornan (que depois de uma imensa lista de atores que negaram o papel, aceitou). A primeira de fato conseguiu fazer um pepel extremamente difícil, pois não é qualquer atriz que faz as diversas cenas de sexo que ela fez no filme. Já o segundo possui um estilo canastrão que foi perfeito para o estilo de Christian Grey. Só que no decorrer o "romance" dos dois vai cansado e ficando cada vez mais chato. Tetando evitar que tudo piorasse, a diretora Sam Taylor-Johnson aposta em um estilo e uma fotografia de um verdadeiro filme porno! Os closes, trilha sonora nas cenas de sexo transformaram o mesmo em um verdadeiro "Porno Entendiante"! (apesar da censura no Brasil ser 16 anos, o conteúdo ainda continua pesado para o público que pode assistir esse filme nos cinemas (apesar de na sala onde assisti, haver mais adultos na faixa dos 30/40 anos ao invés de adolescentes ou crianças).


Em relação ao livro, muitas das partes de sexo foram cortadas (afinal de contas, depois da página onde tem o acordo em todos os capítulos possuem o ato). Só que no filme eles transpõe mais a "inocência" de Anastácia, ao invés de mostrar que ela focava sua verdadeira paixão por Grey no status de bilionário dele. E.L. James, a autora dessa "maravilha de livro", disse as histórias tiveram como enorme inspiração ninguém menos que Edward e Bella da "Saga Crepúsculo". Assim como este, "50 Tons de Cinza" serve como um verdadeiro UP para mulheres carentes e mal amadas, que se espelharam em Anastácia para conseguirem que tanto desejam (já que a autora explorou isso ao extremo na história), pois afinal de contas "ela é muito parecida comigo, em todos sentidos". Como havia discutido com diversos amigos anteriormente, o sucesso dessa história ao contrário de "Harry Potter", "Jogos Vorazes" e "Crepúsculo", foca nos piores lados do ser humano, onde a mesma acaba passando a ideia para adolescentes de na faixa dos 12 anos que é legal "ser puta" e que é mais fácil entrar nesse estilo de vida ao invés de lutar pelos verdadeiros ideais com respeito e esforço. Agora é só torcer e esperar que a nova geração não seja afetada tanto por essa história, que certamente graças ao sucesso ganhará mais filmes (que já foram confirmados) e as tipicas "cópias" para os estúdios ganharem mais dinheiro. Infelizmente graças ao excesso de capitalismo no mundo em que vivemos, ninguém se importa com as consequências de determinados atos.

Imagens: Reprodução da Internet
NOTA: 0,0/10,0

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo, eu apoio a ANCINE e até apoiaria a estatização dos cinemas para melhores oportunidades dos filmes nacionais e internacionais mias cultos aparecessem. Assim teríamos um melhor mercado de entretenimento da sétima arte. Continue assim, muito inteligente sua parte.

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