Não me lembro ao certo do último filme de terror que conferi nas telonas. Pelo que me lembre, deve ter sido "Arrate-me Para O Inferno" (um dos melhores que já vi) ou "O Último Exorcismo" (um dos piores). Desde então, dei uma pausa de conferir o gênero nas telonas, pois normalmente o público que vai conferir esse tipo de filme, normalmente transforma a sala em uma verdadeira feira, com direito a conversas em voz alta, luzes fortes do celular, gritos e risos (esse último as vezes chega a ser desconcentrante, mas é aceitável). Então, devido a insistência de alguns amigos e leitores do blog, quebrei esse paradigma e fui conferir o novo filme do diretor James Wong (de "Jogos Mortais" e "Sobrenatural"), "A Invocação do Mal". Infelizmente, peguei uma sessão dublada (o que já previ que seria um pouco prejudicial para a apreciação da película), justamente em um dia de desconto do cinema (bom, agora piorou). Mas quando o filme começou, vi que estava enganado: o filme consegue ser um dos melhores e mais divertidos do ano. A narrativa do mesmo transpõe uma homenagem aos clássicos do cinema de horror como "O Exorcista", "Carrie - A Estranha" e "Os Pássaros".
"A Invocação do Mal" trata-se da história verídica do casal Warren (vividos pelos ótimos aqui Vera Farmiga, de "Os Infiltrados" e Patrick Wilson de "Sobrenatural", foto acima), que investigam diversos casos paranormais que acontecem, e posteriormente fazem palestras em várias universidades de lá, onde abordam as resoluções dos mesmos. Mas o filme foca apenas no caso mais paranormal e difícil da carreira deles, que foi da família Perron, cuja casa foi adquirida no leilão do banco, mas ela fica justamente no meio do nada! (clichês do gênero a parte...). Lá acontecimentos paranormais começam a acontecer com a família, principalmente com a mãe da mesma (Lili Taylor, de "Inimigos Públicos"), que acabou sendo possuída por uma forma maligna indescritível. De todo o pessoal do elenco, que mandou bem no quesito de atuação foi Taylor, pois a atriz conseguiu se demonstrar uma mãe carinhosa ao mesmo tempo que uma mulher possuída. Já Wilson e Farmiga apresentam uma química tão boa que parecem que são um casal fora das telas.
NOTA: 9,5/10,0
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