sábado, 12 de outubro de 2013

CRÍTICA - É O FIM


Confesso que no inicio estava com um pé atrás em "É O Fim", que marca a estreia na direção dos roteiristas Evan Goldberg e do também ator Seth Rogen. Mas não pela qualidade de seus trabalhos anteriores, pois eu admirei praticamente todos os seus outros filmes, como "Ligeiramente Grávidos" e "Superbad É Hoje", e sim pela má fama de outras películas que continham muitos atores de renome em Hollywood e que resultaram em enormes bombas, como o recente "Para Maiores". Mas como crítico de cinema, um dia eu teria de conferir esse filme, então eu fui e por incrível que pareça, eu me diverti.


A história começa quando o ator Jay Burachel (de "Aprendiz de Feiticeiro") está de passagem em Los Angeles para visitar o amigo Seth Rogen. Depois de fumarem meio mundo, eles decidem ir até a festa de inauguração da nova casa do ator James Franco (de "Homem Aranha"). Lá eles reencontram alguns amigos como Jonah Hill, Craig Robinson, Michael Cera, dentre outros. Mas repentinamente eles são surpreendidos por luzes que surgem do céu, que levam as pessoas para o mesmo. Seguido disto, começam a acontecer enormes terremotos (em outras palavras, foi realizada uma enorme referencia a passagem do Apocalipse na "Bíblia", que se refere ao dia do "juízo final" exatamente desta forma) e uma cratera se forma na porta da casa de James e acaba fazendo ele, Seth, Jay, Jonah e Craig se abrigarem em sua casa até a poeira abaixar. Mas para surpresa deles, o arrogante Danny McBride (de "Segurando as Pontas") deu de penetra na festa e surge no dia seguinte após o acidente, e começa a realizar vários conflitos com estes.


Durante estes arcos, várias participações especiais acontecem, como a dos atores Channing Tatum, Emma Watson (essa chega a roubar a cena e possui uma das melhores sequencias do filme), Paul Rudd, Christopher Mintz-Plasse e Jason Segel. Mas o que todos, além deles, tem em comum, é o fato de serem amigos fora das telas, ou seja, aqui foi praticamente uma produção que serviu mais como uma brincadeira entre amigos, pois eles interpretam uma sátira deles mesmos, como no caso da suspeita de James Franco ser homossexual, Michael Cera ser um drogado completamente pervertido, Danny McBride ser um crápula em pessoa, Jonah Hill ter sido o único ali indicado a um Oscar e por ai vai. No final das contas, vemos que é um filme voltado mais para quem conhece esses atores e assistiu algumas de suas produções anteriores, pois ela foca mais nas situações e nas piadas relacionadas aos mesmos (como a brincadeira com a possível continuação de "Segurando as Pontas"), ao invés dos efeitos especiais (que estão horríveis). Mas o que mais me surpreendeu foi da produção não ser lançada direto em dvd (como vem acontecido com grande parte dos filmes de Rogen) e ter sido lançada nos cinemas, mesmo com o intervalo de quase 4 meses em relação a estreia estadunidense e na maioria dos outros países.  Independentemente disto, devo dar meus parabéns a Rogen e Goldberg por terem realizadao uma divertida comédia em sua estreia na direção, que acabou quebrando alguns paradigmas do gênero apocalíptico no cinema.

NOTA: 8,0/10,0

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