quarta-feira, 30 de abril de 2014

CRÍTICA - COPA DE ELITE


Assim como havia dito há um ano, na crítica de "Todo Mundo Em Pânico 5", as produções que satirizam outras nunca foram bem vindas pra quem possui um olhar crítico, ao contrário do público geral. Nos Eua, estão sendo produzidos diversos filmes deste estilo anualmente, mas ultimamente ele vem perdendo a força (já que a única série que até hoje rende, é justamente "Todo Mundo em Pânico"). Enquanto aqui no Brasil tivemos apenas a fraca produção "Totalmente Inocentes". Já conseguindo ser bastante superior a este, "Copa de Elite" está na mesma linha das outras produções satíricas: piadas com o estilo pastelão, no qual rimos de situações que envolvem urinas, coco, frases sem sentido, burrice dos protagonistas, situações constrangedoras e etc.... Como crítico, obviamente meu dever é não recomendar esse tipo de filme. Mas como ele chega a divertir grande parte do público em geral, pelo que notei na sala de cinema (incluindo a mim nestes), e se trata de um filme satírico, vou fazer agora uma "crítica satírica":


Com momentos muito mais tensos que os dois "Tropa de Elite" e muito mais sensual que "Bruna Surfistinha", "Copa de Elite" mostra que chegou pra arrasar geral em um enorme "Show das Poderosas!". A história tem inicio com o músico filho de Francisco, Capitão (Marcos Veras, do canal "Porta dos Fundos"), que logo após uma tragédia em sua vida decide se tornar integrante do BOP, e acaba condecorado como Jorge. Muito semelhante a Leslie Nielsen, o humor de Veras realmente é ótimo. Ele passa por diversas desventuras e não demonstra noção dos erros que ta passando em cena. Mas tudo muda, quando ele salva o Oscarizado ator  Rene Rodrigues, que é vivido pelo veterano humorista Rafinha Bastos. Aqui, em alguns momentos este rouba a cena e garante bons e divertidos momentos, que são dignos de Oscar (a sequencia do encontro dele com a Presidenta da República Dilma, é realmente emocionante!). O feito, condecorou Capitão, que mais tarde, acaba acidentalmente "salvando o titulo do Brasil na Copa", pois ele acaba salvando o atacante Messi de um sequestro relâmpago. É ai que o metidão do repórter Bruno de Luca, bate na porta dele e revela que alguém está prestes a matar o Papa durante a final da Copa. Apesar da atenção de Capitão com a situação, Bruno acaba sendo morto. Logo, ele sai em busca de respostas e é ai que ele conhece a ex-prostituta e dona de uma sex-shop, Bruna Alpinistinha (Julia Rabello, também integrante da "Porta dos Fundos"). Ambos acabam então juntando forças para descobrir quem será o assassino do Papa.


A produção da película consegue exercer de forma emocionante os diversos arcos que ambos acabam passando. O destaque está para o grande encontro deles com o médium Chico Xavier e com a mãe de Capitão, que é vivida de forma bela e emocionante por Alexandre Frota (que aqui se assemelha muito com John Travolta em "Hairspray"). Mas quem acaba roubando a cena algumas vezes também são Thammy Miranda e a cantora anita, que vivem uma presidiaria e repórter, respectivamente. Elas possuem momentos memoráveis e dignos de Oscar também. Principalmente Anita, que está no nível de uma Barbara Streisand, que passou de uma forma radical de cantora para atriz.


Quanto ao roteiro de Victor Brandt (que também assina a direção) e Pedro Aguilera, não só brinca com as produções mencionadas anteriormente, mas também encontramos claras menções a "Se Eu Fosse Você", "Minha Mãe É Uma Peça", "De Pernas Pro Ar", "2 Filhos de Francisco" e "Nosso Lar". Divertido e emocionante, "Copa de Elite" pode ser definido como uma verdadeira produção nacional que apresenta muita "Ordem e Pogresso" e que sem duvidas "é pra poucos".

DESAGRADECIMENTOS: Bruno Moncayo.

Nota: 400,0/100,0

domingo, 20 de abril de 2014

CRÍTICA - AMANTE A DOMICILIO


Depois de ficar quase uma década somente atuando nos próprios filmes, Woody Allen decidiu abrir mão um pouco de seus costumes. Ele decidiu estrelar a produção escrita, dirigida e estrelada por John Turturro (da trilogia "Transformers"), "Amante A Domicilio". Bem aos moldes das produções de Allen, notamos que Turturro na verdade escalou ele para aprender como ser um diretor e roteirista, pois aqui soa como uma verdadeira produção de Allen. A dinâmica, abordagem, fotografia, diálogos, críticas, tudo genérico dos divertidos filmes dele. E claro, quem consegue ser o grande destaque da película é de fato Woody Allen, que vive novamente seus típicos personagens hipocondríacos e desastrados.


Aqui ele vive o bibliotecário Murray, que depois de voltar de uma consulta médica tem a brilhante ideia de tornar o seu amigo floricultor Fioravante (Turturro), em um prostituto de mulheres da alta sociedade. primeira cliente de Fioravanete é justamente a médica vivida por Sharon Stone (a eterna estrela de "Instinto Selvagem"). Ela consegue ser o grande "sex simbol" da produção, pois além de referenciar o papel que lhe colocou no estrelato, também notamos que ela exerce um ótimo entrosamento com Turturro e principalmente Sofia Vergara. Esta que além de brincar com a clássica produção "A Primeira Noite de Um Homem", aparece bem pouco e assim como Stone, serve mais para ser outra "Sex Simbol". Já consto aqui, em que nenhum momento a produção abusa ao explicito nessas cenas, de forma alguma.
 
Mas o principal problema de tudo isso, é que o trabalho é exercido justamente em um bairro de Judeus (que normalmente condenam este tipo de ato). No decorrer da narrativa, vemos que o roteiro de Turturro aborda a religião do judaísmo como algo rígido e depressivo. Consequentemente, eles acabam sendo os grandes "vilões" da produção por conta disso. Mas tudo começa a mudar na película a partir do momento em que Fioravanete atende a viúva judia Avigal (Vanessa Paradis, de "Como Arrasar Um Coração"), que lhe faz pensar se vale a pena continuar sendo um prostituto.No decorrer disso, Fioravante, seu gigolo Murray e principalmente Avigal, são espionados pelo policial Judeu Dovi (Liev Schreiber, de "Salt"), que mantém uma paixão platônica por ela.


O principal problema de "Amante a Domicilio", foi o fato das situações serem resolvidas de uma maneira muito rápida, fazendo a produção ser curta até demais (tem somente 86 minutos de projeção, mais 4 de créditos finais). O que nos faz ao seu término, ficar com um ponto de interrogação na cabeça e com a sensação de que ainda ficou faltando algo.

Nota: 6,5/10,0

quinta-feira, 17 de abril de 2014

CRÍTICA - DIVERGENTE


Como era de se esperar, graças a Deus "A Saga Crepúsculo" chegou ao fim. Mas nós ainda temos nos cinemas a série "Jogos Vorazes", e uma vez ou outra um filme do "Percy Jackson" ou do Hobbit (que chega ao final esse ano). No desespero de a primeira "galinha dos ovos de ouro "Crepúsculo"" ter acabado, a Summit Enterteiment logo saiu correndo atrás de uma nova adaptação de alguma obra de sucesso, depois do fracasso de "A Hospedeira" (da mesma escritora de "Crepúsculo"). A escolhida da vez foi a adaptação da série escrita pela escritora de apenas 25 anos, Veronica Roth, "Divergente".


A história, logo de cara remete ao universo de "Jogos Vorazes", pois trata-se de uma Chicago num futuro não muito distante, onde ela é dividida por cinco facções distintas, que são conhecidas como Abnegação (ajuda o próximo), Amizade (colheita), Audácia (os super soldados), Erudição (gênios) ou Franqueza (dizem sempre a verdade). Cada morador é destinado a uma delas ao completar 16 anos. Os que não possuem destinação para nenhum deles é conhecido como Divergente (termo que define uma pessoa que possui um pouco de cada facção dentro de si), que para a população é considerado uma ameaça extrema e que acaba resultando na execução da mesma. Beatrice "Tris" Prior (Shailene Woodley, de "Os Decendentes") é uma adolescente que logo enfrentará essa situação. Mas logo após um exame, ela descobre que é uma Divergente. Mas mesmo assim, ela opta por seguir seu sonho de ingressar no grupo da Audácia. Ao começar seu treinamento, que é liderado pela dupla Eric (Jai Courtney, de "Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer") e Quatro (Theo James, de "Anjos da Noite: O Despertar"), ela percebe que além de não ser nem um pouco fácil, as coisas no grupo não são exatamente o que aparentam ser.

A jovem atriz Shailene Woodley já havia mostrado em "Os Descendentes", que pode ser de fato um dos grandes nomes do cinema futuramente. Ela exerce seu trabalho com imensa perfeição e carisma, fazendo logo de cara o espectador torcer e vibrar com sua personagem. Um dos destaques da produção, são os momentos no qual ela se encontra com Kate Winslet. Esta que já comprovou a anos ser uma grande atriz, arrasa novamente aqui, e sua carga dramática se iguala com a daquela. A única coisa que causa um certo estranhamento, é o fato de Winslet tentar esconder a sua gravidez sempre que aparece, seja segurando uma pasta sobre a barriga ou com um jogo de câmeras de Neil Burguer (de "Sem Limites").


O trabalho do diretor difere bastante com o que fora realizado em "Sem Limites" e "O Ilusionista" (seus trabalho anteriores). Aqui ele opta por captar na maior parte do tempo os atores de baixo para cima, enaltecendo assim a personalidade dos mesmos. Mas ele erra a mão no terceiro ato da produção, que parece abordar muito rápido as conclusões dos diversos contratempos apresentados. Ao meu ver, outro erro da produção é tentar investir em um romance que estava um tanto óbvio desde o inicio, só que quando ele acontece, soa completamente forçado. Mas que infelizmente é suficiente para termos que aturar nos cinemas os gritos das fãs histéricas durante grande parte da projeção (por isso que é melhor optar pelas cópias legendadas).


Por incrível que pareça, a série "Divergente" conseguiu se firmar no cinema, pois a sua bilheteria nos Eua já passa dos 130 milhões de dólares, para um orçamento de 85 milhões (não chega a ser um sucesso, mas se juntar com a mundial acaba resultando em um). Agora é só esperarmos pela sua sequencia, que foi batizada de "Insurgente", com data de lançamento prevista para março de 2015.

Nota: 6,0/10,0

domingo, 13 de abril de 2014

CRÍTICA - CAPITÃO AMÉRICA 2: O SOLDADO INVERNAL


Depois do primeiro "Os Vingadores", a Marvel criou força total e acabou criando sua própria produtora dentro dos estúdios Disney. O primeiro filme da "Fase 2" (que representa as produções de super-heróis relacionadas com o segundo filme de "Os Vingadores", que será lançado em maio de 2015), foi o último da trilogia "Homem de Ferro". Apesar de ser um bom filme, a película não conseguiu cumprir o que mais prometia: ter o Mandarim como um supervilão. A maioria dos fãs acabou realmente irada com isso, e logo após foi lançado o "Thor - O Mundo Sombrio", que honestamente se tornou bem melhor que o primeiro e o melhor filme da Marvel/Disney até o momento. Mas até que chegou aos cinemas "Capitão América 2 - O Soldado Invernal". Este é considerado por muitos, como o pior super-herói de todos, pois os seus motivos de lutar são simplesmente questões patrióticas aos Eua. O primeiro filme abordou exatamente isso e o público ficou meio dividido desde então. Tentando dar a volta por cima na imagem de Steve Rogers, a Marvel contratou os irmãos Anthony RussoJoe Russo (do mediano "Dois é Bom, Três é Demais), que nunca haviam dirigido alguma produção deste porte. 


Não botando muita fé, fui conferir e devo assumir sem duvidas: foi um dos melhores filmes de adaptações de história em quadrinhos que já assisti (depois da trilogia do Batman, por Christopher Nolan). Completamente diferente do primeiro, notamos que em momento algum vemos a bandeira dos Eua no fundo de algum cenário, muito menos algo de patriotismo vindo dos personagens (tirando o estudo e uniforme do Capitão). Aqui é só S.H.I.E.L.D e HYDRA! 


A produção tem inicio praticamente onde "Os Vingadores" terminou, com Rogers (Chris Evans, de "Heróis") tentando descobrir as coisas que ele perdeu nos 70 anos que ficou congelado, e por isso carrega uma agenda para anotar as principais coisas que ele precisa saber (é quando a versão nacional sita alguns nomes que vão de "Mamonas Assassinas" a Wagner Moura). Nesse meio tempo, ele agora trabalha oficialmente para a S.H.I.E.L.D, que além de Nick Furry (Samuel L. Jackson, do novo "Robocop"), ser comandada, vemos que também há outro diretor que é chamado de Alexander Pierce (vivido pelo grande Robert Redford, de "Leões e Cordeiros"). Na organização, Rogers juntou forças com uma equipe tática liderada também por Natasha Romanoff (Scarlett Johansson, de "Como Não Perder Essa Mulher"). Até que um dia, Nick Furry é vitima de um atentado do misterioso Soldado Invernal (Sebastian Stan, de "Cisne Negro"). Só que Rogers é quem se torna o principal suspeito do ato. É então que a película muda completamente o visual de "James Bond" para ser um tipico filme do "Jason Bourne", pois vemos um homem "perdido" no mundo atual, que recebe bastante ajuda de uma mulher para descobrir o "porque das coisas". A unica coisa que acrescenta aqui, é que este tem também seu grande amigo Sam Wilson (Anthony Mackie, de "Sem Dor, Sem Ganho"), que mais tarde vira o herói Falcão, para ajuda-lo também.


É neste ponto, que notamos o grande jogo de câmeras que nunca param de se mover nas sequencias de ação, causando mais nervosismo e adrenalina nos espectadores (algo bem familiar ao ótimo trabalho de Paul Greengrass em "O Ultimato Bourne"). Destaque para primeira batalha entre o Capitão e do Soldado Invernal, cuja cena não nos faz desgrudar a cara da tela. Outra parte que também foi espetacular e muito bem exercida foi a invasão ao navio, logo no inicio do filme, pois acabamos notando que não se tratará ao certo de "um filme de um super-herói". A imagem da corporação S.H.I.E.L.D, é retratada de uma forma um tanto que detalhada, pois apesar de as personagens Agente 13 (Emily VanCamp, do seriado "Revenge") e Maria Hill (Cobie Smulders, do seriado "How I Met Your Mother") aparecerem pouco, suas participações são escenciais na produção. Quanto a Johansson consegue aqui obter uma ótima química com o amigo Evans (depois de quatro filme juntos, uma hora teria que ser exposta na tela a amizade da vida real), e a relação entre ambos se torna uma das melhores coisas na produção. Outro que merece destaque, é Redford. Em seu primeiro grande blockbuster nos tempos atuais, ele consegue exercer uma atuação melhor quanto a de Guy Pierce em "Homem de Ferro 3". Já o vilão do titulo, tem seus momentos, mas no final das contas ele acaba sendo retratado de uma forma restrita, em relação aos outros personagens (sendo que ele só aparece no final do segundo ato).

"Capitão América 2 - O Soldado Invernal", é de fato a melhor produção da Marvel mesmo. Não querendo falar nada exageradamente, mas ele está sendo o que "Batman - O Cavaleiro das Trevas" foi para DC (tirando o vilão, que dificilmente alguem será melhor que o Coringa de Health Ledger): um filme de herói, com toques realistas. RECOMENDO!

Nota: 9,0/10,0

domingo, 6 de abril de 2014

CRÍTICA - NOÉ


Desde 2004, quando foi lançada produção "A Paixão de Cristo", não houve nenhum outro blockbuster que abordasse as histórias e passagens bíblicas. Exatamente 10 anos depois, o diretor, roteirista e produtor Darren Aronofsky (de "Cisne Negro"), lança a nova versão da história da arca de Noé, batizada apenas de "Noé". Este é vivido por Russel Crowe, que recebe a missão do "Criador" (como é mencionado Deus no filme) de montar uma arca para salvar vários animais de um diluvio que esta por vir, que representará o inicio de uma nova era. É então que ele, sua esposa Naameh (Jennifer Connelly, que já trabalhou como a esposa de Crowe em "Uma Mente Brilhante) e seus filhos Ham (Logan Lerman, de "Persy Jackson e o Mar de Monstros"), Shem (Douglas Booth, de "O Destino de Jupter") e a filha adotiva deles Ila (Emma Watson, a eterna Hermione de "Harry Potter"), juntamente com outros anjos que se transformaram em pedra, começam a trabalhar na montagem da arca. Passam-se anos, até que alguns grupos de "pecadores" (vamos batizar assim, as pessoas que destroem tudo o que Deus construiu para o bem próprio, que segundo a película, era toda a humanidade), liderados por Tubal-cain (Ray Winstone, de "O Fim da Escuridão") percebe a "loucura" que Noé está fazendo e decide matar ele e toda sua família, para mostrar que ele manda em tudo e todos.


Algo que Aronofsky já nos havia apresentado em "Cisne Negro", são seus personagens com esterótipos obsessivos em seus objetivos. Aqui temos dois casos mais intensos, que são: Noé, que demonstra como alguém sem compaixão com as desgraças que presencia fora da arca, assim como em algumas de suas atitudes. No final das contas, ele acaba sendo mais um antagonista as vezes do que um protagonista (algo que na bíblia não acontece). E seu filho Ham, que pensa mais com quem ele vai se reproduzir do que no bem estar das pessoas a sua volta. Graças as ótimas escolhas de Russel Crowe e Logan Lerman (que apresentam uma de suas melhores atuações em todas as suas carreiras), isso conseguiu ser percebido com enorme naturalidade. Já o casal Shem e Ila, ganham destaque no penúltimo ato da película, pois esta é estérea e graças a um milagre de seu bisavô Methuselah (Anthony Hopkins, de "Thor Mundo Sombrio") a situação se reverte. Valendo lembrar, que Watson finalmente está começando a sair da imagem da inocente Hermione, e apresenta uma atuação ótima e que chega a roubar a cena no ato mencionado anteriormente.


Fora esta obsessão dos caracteres, Aronofsky nos apresenta um trabalho um tanto familiar com o de Terrence Malik em "A Arvore da Vida". Logo no inicio da película, assim como em mais dois momentos da produção (que chega a ser desnecessária a repetição), nos deparamos com um pequeno monólogo do inicio dos tempos que mostra desde a passagem de Adão e Eva, e Abel e Caim (sendo que em ambas as histórias, os dois são representados por sombras ou luzes). O que ajudou ainda mais na representação dessas, foi a excelente execução do trabalho da equipe de fotografia. No meu caso, que assisti a versão em 3D (infelizmente, em mais uma horrenda versão mal dublada), acabei me sentindo dentro do filme, onde pássaros, cobras e outros objetos acabam "passeando pelo cinema" durante diversas sequencias (além da clara profundidade em diversas cenas). 


Se você tem costume de ir a Igreja e gostar de histórias bíblicas, pode se questionar com a qualidade da produção. Agora se você é cinéfilo e adora uma aventura em terceira dimensão, "Noé" é um prato cheio.

Nota: 7,0/10,0