terça-feira, 9 de julho de 2013

CRÍTICA - MELODIA IMORTAL



Dirigido por George Sidney “Melodia Imortal”, obteve quatro indicações para o Oscar em 1959, incluindo o de Melhor Filme. E é consideravelmente um dos maiores clássicos do cinema, pois trouxe a tona uma excelente trilha sonora que atualmente é utilizada em diversas produções, além claro de abordar em sua história vários tópicos do romantismo (deixando assim de ser uma clássica história clichê). Com uma melodia alegre, vemos a história do jovem sonhador e alegre pianista Eddy Duchin (Tyrone Power) que durante o final da década de 30, se muda para Nova York em busca de ser o pianista do maior Cassino da cidade. Vendo o potencial deste, os empresários do local o contratam logo de cara. Mas o sonho dele só estava no começo, pois ele acaba se apaixonando pela bela Marjorie Oelrichs (Kim Novak) e ambos acabam vivendo um intenso e curto romance, devido a ela o pedir em casamento ao acaso e ele aceitar. Dois anos mais tarde, Eddy consegue comandar a própria orquestra do Cassino, ao mesmo tempo em que Marjorie fica grávida do primeiro filho deles. Mas durante a véspera de Natal esta acaba tendo o bebê, mas devido a complicações no parto ela acaba falecendo. Então Eddy acaba entrando em uma profunda depressão e renegação com o filho, o que anos mais tarde torna-se o maior conflito na vida de ambos. Ao mesmo tempo em que tem de enfrentar seus sentimentos pela jovem órfã Chiquita (Victoria Shaw).


O veterano Tyrone consegue exercer seu trabalho com a mais completa naturalidade, pois no primeiro ato ele se demonstra uma pessoa completamente alegre e de bem com a vida, mas no segundo ele já se apresenta alguém amargurado e sério que não está para brincadeiras. Já sua química com Novak funciona perfeitamente, tanto que na cena do hospital nós chegamos a nos emocionar de tanta tristeza na qual ela transparece com Tyrone. Agora com Shaw ela consegue repetir a mesma atuação de Novak (pois ambas as atrizes conseguem ser completamente semelhantes, e no filme é o que chama a atenção em Eddy), mas não transparece em momento algum o mesmo drama que sua sucessora. 

Agora quem brilha no filme são os atores que interpretam Pedro em suas duas fases, que são com cinco anos (Mickey Maga) e 12 (Rex Thompson), onde o primeiro demonstra a mesma frieza que o Pai no segundo momento da produção, já o segundo consegue o mesmo que o este nos primeiros momentos, mas no final consegue se comportar como seu Pai na época em que este havia chegado à Nova York. E principalmente, ele herda o dom do Pai em ter uma eximida facilidade em conseguir tocar qualquer música no piano e principalmente, destas conseguirem captar a mesma reação no publico, que é a dança (algo que na época não era comum de se acontecer). Nestes arcos sempre somos acompanhados aos sons das músicas que são tocadas por Eddy ao fundo, mas em versões orquestradas em algumas cenas.


Quem também consegue exercer seu trabalho com êxito na produção é sem duvidas o diretor George Sidney, que capta com enorme nitidez os dramas dos personagens e a mudança de comportamento de Eddy com uma enorme perfeição, tudo isso sempre focando o ambiente no qual os personagens estão e, além disso, a belíssima cidade de Nova York. Para os cinéfilos de plantão “Melodia Imortal” é um clássico que deve ser assistido e respeitado, não importando a época. RECOMENDO!!

AGRADECIMENTOS: JOSÉ RAMOS

Obs: O filme completo está disponível abaixo:

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