sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

CRÍTICA - ARGO


 Em 1998, o ator Ben Affleck junto com o seu melhor amigo o também ator Matt Damon, conquistaram seu primeiro Oscar juntos como roteiristas do filme "o gênio indomável". De uns tempos até hoje, enquanto Damon crescia cada vez mais, participando de varias franquias famosas (Bourne, 11 homens...), seu amigo Affleck, não teve a tanta sorte, pois a cada produção que participava era considerada um fracasso de publico e critica. Nem com o mega Blockbuster "Demolidor o homem sem medo" este não se reergueu (mas pelo menos, felizmente conheceu sua atual esposa a atriz Jennifer Gardner, que no filme vivia a namorada do herói Elektra). Então em 2008 ele dirigiu seu primeiro filme "medo da verdade", estrelado pelo seu irmão Cassey e Morgan Freeman, foi ai que ele conseguiu sucesso de publico e critica, mas não como ator, mas sim como diretor. Já em 2010 lançou o ótimo drama com toques de ação e suspense "atração perigosa", no qual dirigia e atuava e o consagrou mais ainda, pois ficou entre os mais vistos nas suas primeiras semanas de exibição nos Eua, além disso o filme rendeu uma indicação ao Oscar para Jeremy Renner.
Agora em 2012 Aflleck mostra que é um grande diretor com seu ultimo filme "Argo", em que vem conquistando 80% dos principais prêmios nas categorias principais: melhor filme e melhor diretor (esta ultima com exceção no Oscar). Mas por que uma produção conquistou tantos prêmios sem deixar chance para nenhuma outra produção? A resposta é simples, pois o filme abrange uma critica aos bastidores de Hollywood, nos mostrando como é que ocorre a produção de um filme, desde o processo de roteirizarão, escalação do elenco, filmagens e pesquisas por locações. Isso é o suficiente para o filme cair nas graças dos votantes de qualquer premiação, pois tecnicamente é uma honra e uma homenagem o filme abordar detalhadamente esse lado.
Mas o mais importante, o filme é baseado em fato verídico, mas a pouco tempo as informações foram reveladas, para poder proteger a identidade do pessoal envolvido na arriscada missão.O filme se passa em novembro de 1979, durante a revolução iraniana, onde foram feitos 52 reféns americanos na embaixada americana no Teerã. Affleck vive Tony Mendes, um agente da CIA especialista em fugas de agentes nas mais complicadas missões, e ele é escaldado para remover seis agentes que conseguiram escapar da embaixada e se refugiaram na casa do embaixador canadense. Durante uma conversa com seu filho, assistindo ao filme "planeta dos macacos", passa por sua cabeça na mesma hora que ali estava um plano perfeito: fazer um filme de fachada, onde os reféns eram da equipe do filme e iriam realizar-lo na região onde estavam feito reféns. Mas para isso precisava contar com a ajuda de seu amigo maquiador John Chambers (John Goodman, ótimo no papel) e de do diretor Lester Siegel(Alan Arkin, vencedor do Oscar por "pequena miss Sunshine"). Enquanto quem fazia sua parte na CIA era Jack O´Donnell (Brian Cranston, do seriado Breaking Bead).
Na produção, Affleck mostra-se bastante dramático, com uma trilha sonora com uma melodia tanto dramática quanto tensa, uma fotografia impecável. Em certos momentos da projeção, vale destacar que  tem mistos com reportagens em certos momentos do filme, contando assim os fatos verídicos que ocorreram na época da revolução. Um filme que tem de tudo para se tornar inesquecível e fazer a história no cinema, assim como “o artista” fez ano passado. Recomendo, principalmente para aqueles que também são cinéfilos e amantes da sétima arte como eu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário